Desculpa, mas ultimamente ando muito humana. Tomo cada pecado como um quinhão do que sou feita. Não tenho tentado ser muito, nobre ou grande. Assumi meu lado vil, tenho visto a vida sob a carne e o osso.
Deixo a nobreza e inocência para você, preciso ser sincera de alguma forma e assumir que minha libertinagem faz parte disso. É que eu preciso ir ao limite de tudo. Não da pra ficar na superfície.
Você precisa entender que preciso de pontos finais claros. Não adianta você dizer algo se seus olhos mentem. Se você quer o fim, não me olhe com esses olhos de desejo. Essa maldita superioridde de carácter. Assumo minha crueldade, minha sujeira. Mas você, que se faz tão nobre, mente na lascividade. Aceito sua mentira, afinal, ela é sua. E passo a vagar com minha vergonha, muito honesta, mas sufocante.
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