domingo, 6 de dezembro de 2009

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Preciso ficar só hoje. Necessito de silêncios intermináveis, das palavras não ditas, da solidão. Quero a porta fechada, cortinas baixas, páginas em branco. Não quero telefonemas, que venha a quietude, só o barulho da chuva. Sem respostas, que esperem os amigos saudosos, o cinema, o bar, as conversas longas, as frases curtas. Quem precisa de palavras ditas? Não diga nada hoje, me deixe aqui, quero acreditar em nada. Só esse dia, é tudo o que peço para mim.

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